A presidente da ABIH-PB (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, seccional Paraíba), Manuelina Hardman, participou nesta quarta-feira (12) de uma reunião com deputados federais e senadores que integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, em Brasília. De acordo com a empresária, a reunião foi de suma importância para o setor hoteleiro nacional, tendo em vista a votação na próxima semana da Lei Nacional do Turismo. “Viemos para contar com o apoio dos parlamentares para que o projeto seja aprovado”, pontuou Manuelina.
O encontro contou com a presença de 236 pessoas entre empresários e parlamentares, dos quais três deputados federais da Paraíba (Efraim Filho, Ruy Carneiro e Julian Lemos).
De acordo com o presidente nacional da ABIH, Manoel Linhares, esse foi um dos eventos da Frente com maior representatividade, e em um momento de extrema importância tendo em vista o aprofundamento e o entendimento de que a nova Lei do Turismo será um divisor de águas para a atividade turística como um todo. Durante o encontro, foram debatidos vários gargalos enfrentados pela hotelaria nacional.
Se depender do deputado Efraim Filho, os hoteleiros poderão contar com irrestrito apoio da bancada paraibana. Segundo ele, é preciso compreender que a atividade turística é uma das maiores molas propulsoras de emprego e renda do país, que envolve uma cadeia de mais de 50 setores produtivos.
“Iremos lutar para reduzir a carga tributária, uma das mais elevadas do mundo; simplificar a abertura de empresas; além de trabalhar para aprovação da Lei Nacional do Turismo”, afirmou o parlamentar.
Além do presidente (Herculando Passos) e integrantes da Frente Parlamentar Mista do Turismo estiram presentes ao evento deputados e senadores dos estados de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amazona, Roraima, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Gargalos da hotelaria
- Cobranças do Ecad; acessibilidade;
- Regularização das plataformas de reservas (regulamentação do Airbnb);
- Legalização dos cassinos (que resorts existentes não sejam excluídos);
- Transformação da Embratur em agência e assim terá recurso para promoção e divulgação dos estados no exterior;
- Redução de burocracia; e conectividade aérea, com consequente abertura do capital estrangeiro para companhias aéreas.